domingo, 16 de fevereiro de 2014

O MISTÉRIO CHEGA AO FIM ! O PARADEIRO DO NAMORADO FRANCÊS É REVELADO...

Olá, Pessoal. Quanto tempo... Eu já estava com saudades :-)

Em primeiro lugar, perdão pelo sumiço. É que os últimos 15 dias foram enlouquecedores, não deu nem para respirar direito, que dirá para pensar ou escrever. Mas, como promessa é dívida e algumas pessoas já me "puxaram as orelhas", vou finalmente contar o que aconteceu com meu namorado francês!

Bem, até onde eu sei, ele casou e é um bem sucedido cirurgião plástico em Toulouse, sul da França.

Pois é, não deu certo, não! Em grande parte por burrice e imaturidade minha, que mesmo contra toda a racionalidade que a situação demandava, continuava romântica e sonhadora. Coisas de Silvana!

Mas, o que restou de bom do namoro - que durou cerca de 1 ano, entre cartas, longos telefonemas e muitas lágrimas -, foi que acabei por fazer um semestre de Aliança Francesa e (além do namoro relâmpago com o professor, um suíço lindo) aprender ao menos algumas palavrinhas de francês , que me ajudaram muito no meu tour por Paris.

Mas, como diria Cazuza, "o tempo não para" e não parou mesmo. 

Eu e Di, aos 15 anos
Depois de algumas frustradas tentativas, cheguei a conclusão de que não há nada mais certo do que o ditado: Antes só, do que mal acompanhada. E aí, tratei de cuidar da vida e da minha Ingrid, que crescia linda e feliz.

Mais alguns anos se passaram e larguei definitivamente o rádio (minha eterna paixão), para me dedicar exclusivamente a assessoria de imprensa e, sem que eu percebesse, acabei me especializando na área da Saúde, na qual trabalho até hoje.
Comunicação - HSL

E a França, Paris, Frère Jacques? 

Adormeceram juntamente com muitos outros sonhos! Porém, em 2011, graças a uma amiga da minha irmã, a Márcia Menezes, a França voltou a rondar a minha vida.

As mochileiras
A Márcia ia fazer um mochilão pela Europa e convidou a Ingrid, que já estava com 19 anos. E aí, pensei: Já que eu não vou conseguir conhecer a França, pelo menos, a minha filha vai!

Tirei dinheiro de onde não havia e lá foi ela, toda pomposa, para as terras do rei Sol! É bem verdade, que ela queria mesmo era conhecer a Itália, que sempre foi a sua paixão, mas, pela mamãe, ela concordou em dar uma passadinha no Louvre e trazer um guia do museu que sempre foi a minha fixação.
Genebra, Roma, Grécia, Paris
Quando ela voltou, cheia de entusiasmo, disse para mim: Mãe, agora eu te entendo! Paris é realmente linda e você precisa ir lá, mãe... Eu me apaixonei por aquele lugar e prometo que ainda vou te levar lá, pra você realizar o seu sonho!

Mas, ele - o sonho - parecia cada vez mais distante. Até que 2013 chegou para dar um "sacode" na minha vida.


Tudo parecia sob controle quando, de repente, resolvi deixar a assessoria e voltar pra redação. Foram 4 meses de turbulência, mas extremamente necessários para abrir novos ciclos e fazer com que eu percebesse que nada, absolutamente nada, é impossível quando a gente acredita e busca de todo o coração.

E aí, como tudo em minha vida, inesperadamente eu voltei pra assessoria e me vi com um ticket para Paris em minhas mãos e o meu coração cheio de alegria, ansiedade, dúvidas, medos e expectativa.
A partir da próxima semana vou relembrar os preparativos, o embarque para meus 9 dias em Paris e trazer dicas, curiosidades e coisas que descobri nas perambulanças pelas ruas mais lindas que já conheci na vida.

Espero vocês!
Au revoir!

2 comentários:

  1. Sil, Paris também tem um lugar mais do que especial no meu coração. Nós temos isso em comum. Adorei a sua história, fiquei emocionada ao ler sobre como você abriu mão (por alguns anos) do seu sonho pela sua filha. Eu faria igual. Gostaria de dividir a minha experiência com você, acessa os links no meu blog:
    http://encantes.blogspot.com.br/2013/08/quatro-dias-em-paris.html
    https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8219819289784070358#editor/target=post;postID=1598369661054037298;onPublishedMenu=posts;onClosedMenu=posts;postNum=28;src=postname

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    1. Que legal, Dani. Realmente, se eu acreditasse em outras vidas, eu diria que vivi em Paris em outra encarnação. É um tanto quanto inexplicável esse meu amor por aquela cidade... Não é só pela beleza, pelo romantismo ou pelas atrações turísticas que encantam a todos. Mas, é principalmente pela histórica, cultura e raízes do povo parisiense e sua influência por várias partes do mundo.
      Vou olhar seu blog com muito carinho e obrigada por compartilhar comigo sua história. Beijoks e à bientôt

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