Olá, Pessoal. Quanto tempo... Eu já estava com saudades :-)
Em primeiro lugar, perdão pelo sumiço. É que os últimos 15 dias foram enlouquecedores, não deu nem para respirar direito, que dirá para pensar ou escrever. Mas, como promessa é dívida e algumas pessoas já me "puxaram as orelhas", vou finalmente contar o que aconteceu com meu namorado francês!
Bem, até onde eu sei, ele casou e é um bem sucedido cirurgião plástico em Toulouse, sul da França.
Pois é, não deu certo, não! Em grande parte por burrice e imaturidade minha, que mesmo contra toda a racionalidade que a situação demandava, continuava romântica e sonhadora. Coisas de Silvana!
Mas, o que restou de bom do namoro - que durou cerca de 1 ano, entre cartas, longos telefonemas e muitas lágrimas -, foi que acabei por fazer um semestre de Aliança Francesa e (além do namoro relâmpago com o professor, um suíço lindo) aprender ao menos algumas palavrinhas de francês , que me ajudaram muito no meu tour por Paris.
Mas, como diria Cazuza, "o tempo não para" e não parou mesmo.
Eu e Di, aos 15 anos |
Depois de algumas frustradas tentativas, cheguei a conclusão de que não há nada mais certo do que o ditado: Antes só, do que mal acompanhada. E aí, tratei de cuidar da vida e da minha Ingrid, que crescia linda e feliz.
Mais alguns anos se passaram e larguei definitivamente o rádio (minha eterna paixão), para me dedicar exclusivamente a assessoria de imprensa e, sem que eu percebesse, acabei me especializando na área da Saúde, na qual trabalho até hoje.
Comunicação - HSL |
E a França, Paris, Frère Jacques?
Adormeceram juntamente com muitos outros sonhos! Porém, em 2011, graças a uma amiga da minha irmã, a Márcia Menezes, a França voltou a rondar a minha vida.
As mochileiras |
A Márcia ia fazer um mochilão pela Europa e convidou a Ingrid, que já estava com 19 anos. E aí, pensei: Já que eu não vou conseguir conhecer a França, pelo menos, a minha filha vai!
Tirei dinheiro de onde não havia e lá foi ela, toda pomposa, para as terras do rei Sol! É bem verdade, que ela queria mesmo era conhecer a Itália, que sempre foi a sua paixão, mas, pela mamãe, ela concordou em dar uma passadinha no Louvre e trazer um guia do museu que sempre foi a minha fixação.
Genebra, Roma, Grécia, Paris |
Quando ela voltou, cheia de entusiasmo, disse para mim: Mãe, agora eu te entendo! Paris é realmente linda e você precisa ir lá, mãe... Eu me apaixonei por aquele lugar e prometo que ainda vou te levar lá, pra você realizar o seu sonho!
Mas, ele - o sonho - parecia cada vez mais distante. Até que 2013 chegou para dar um "sacode" na minha vida.
Tudo parecia sob controle quando, de repente, resolvi deixar a assessoria e voltar pra redação. Foram 4 meses de turbulência, mas extremamente necessários para abrir novos ciclos e fazer com que eu percebesse que nada, absolutamente nada, é impossível quando a gente acredita e busca de todo o coração.
E aí, como tudo em minha vida, inesperadamente eu voltei pra assessoria e me vi com um ticket para Paris em minhas mãos e o meu coração cheio de alegria, ansiedade, dúvidas, medos e expectativa.
A partir da próxima semana vou relembrar os preparativos, o embarque para meus 9 dias em Paris e trazer dicas, curiosidades e coisas que descobri nas perambulanças pelas ruas mais lindas que já conheci na vida.
Espero vocês!
Au revoir!
Sil, Paris também tem um lugar mais do que especial no meu coração. Nós temos isso em comum. Adorei a sua história, fiquei emocionada ao ler sobre como você abriu mão (por alguns anos) do seu sonho pela sua filha. Eu faria igual. Gostaria de dividir a minha experiência com você, acessa os links no meu blog:
ResponderExcluirhttp://encantes.blogspot.com.br/2013/08/quatro-dias-em-paris.html
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8219819289784070358#editor/target=post;postID=1598369661054037298;onPublishedMenu=posts;onClosedMenu=posts;postNum=28;src=postname
Que legal, Dani. Realmente, se eu acreditasse em outras vidas, eu diria que vivi em Paris em outra encarnação. É um tanto quanto inexplicável esse meu amor por aquela cidade... Não é só pela beleza, pelo romantismo ou pelas atrações turísticas que encantam a todos. Mas, é principalmente pela histórica, cultura e raízes do povo parisiense e sua influência por várias partes do mundo.
ExcluirVou olhar seu blog com muito carinho e obrigada por compartilhar comigo sua história. Beijoks e à bientôt